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Uns dias de folga para tirar, milhas da TAM para aproveitar, uma dica bacana de pousada boa e barata no Pelourinho, dia 2 de fevereiro próximo, uma segunda-feira propícia para juntar com o fim de semana. Aprendi com a música de Dorival Caymmi cantada pela Bethania: "Dia 2 de fevereiro, dia de festa no mar, eu quero ser o primeiro a saudar Iemanjá". E sempre tive curiosidade de ver como era essa festa.
Finalmente, consegui passar um 2 de fevereiro em Salvador e ver um pouco da festa para Iemanjá na praia do Rio Vermelho. Só um pouco, porque chegamos cedo, conforme nos recomendaram vários baianos. E aí quando deu meio dia e meia, sol a pino sobre nossas cabeças (depois do início de manhã chuvoso), nenhum lugar interessante à vista para se sentar, comer, beber e passar o tempo até a saída dos barcos quatro horas depois... entregamos os pontos e fomos embora almoçar na Barra. Já tínhamos visto bastante.
Essa manhã no Rio Vermelho foi emocionante. Chegamos às 10 pras 9 debaixo de forte chuva, pingos grossos, ficamos encharcados, e assim chegamos à beira mar para jogar umas flores para Iemanjá. Os batuques do candomblé já estavam a mil, várias rodas e os santos baixando nas pessoas sem a menor cerimônia, a fila para a casinha de Iemanjá já tomando corpo – horas depois virou um filão de mais de 300 pessoas... Naquele pedaço de praia e em seu entorno um mundo de energias, devoções, cores, cheiros, Bahia, santos e orixás. Algumas dessas imagens eu peguei, com olhar de carioca meio turistão no pedaço. Muitas outras me fugiram.
Perdemos a saída dos barcos mas fomos ver o por do sol no Forte da Barra (que é simplesmente lindo) e, para nossa surpresa, de repente o mar se viu tomado de barcos de todos os tipos, de pequenas traineiras a luxuosíssimos iates. Era a frota de devotos, turistas e curiosos que foi ver as flores sendo jogadas para Iemanjá em alto mar e agora voltavam ao cais. Um espetáculo!
Odoyá, Iemanjá!















































