Rio Maracatu, Ipanema, maio de 2009

Fotografar esses grupos cariocas de maracatu já virou um vício para mim. Um delicioso vício.

Esse cortejo que fiz no dia 17 de maio de 2009 comemorou os 10 anos de existência do Rio Maracatu, o decano dos grupos cariocas de maracatu.

Como sempre, belo espetáculo das dançarinas e dos batuqueiros, emoldurados pelo sol de meia tarde da Praia de Ipanema no início do outono.

Uma curiosidade: esse já foi um cortejo nos tempos de "choque de ordem", uma das coisas mais anticultura popular que o Rio presenciou. Daí, em uma ou outra foto dá para ver um guardinha municipal paramentado para "guerra"... um ser estranho na Ipanema tão informal, gostosa, musical e pacífica a que a gente está acostumado

Para ver todas as fotos, vá em http://picasaweb.google.com.br/lh/sredir?uname=phnoronha&target=ALBUM&id=5354574802457155313&authkey=Gv1sRgCKy0w4TH1Yu2qgE&invite=CIGh9scB&feat=email.

O Gebav, com v mudo...

A galera que tocava comigo nas oficinas do Rio Maracatu no Sesc Tijuca acabou fundando um grupo muito legal que atende pelo estranho nome de Gebav – que é a sigla para Grupo de Estudos de Baque Virado. Alguns no grupo mais metidos a engraçadinhos insistem que em verdade é Gebav com v mudo...

Mas o fato é que o Geba, ou Gebav, tornou-se, de prática informal do maracatu de baque virado, em mais um verdadeiro grupo de maracatu, juntando-se ao Maracutaia e ao Rio Maracatu nesssa releitura carioca desse legítimo ritmo recifense. Baque virado é o maracatu tocado em Recife, diferente do maracatu de baque solto, presente nas zonas rurais de Pernambuco e também chamado de maracatu rural.

A galera do Gebav, sempre animada por uma boa bebida, toca todo mês em eventos os mais variados e ensaia aos domingos no fim da tarde no Aterro do Flamengo, perto da passarela que fica ali na altura do Belmonte. Quem quiser dar uma passada lá para ver e ouvir, sempre é benvindo.

Procurei registrar um pouco do clima deles nessas fotos em um dos ensaios. Pena que o domingo que fui estivesse nublado...